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domingo, 5 de fevereiro de 2012


“— Quero dizer que… — Pausou. Não pause agora. Por favor. Implorei. Orei. Sorriu. Suspirou. Apertou minha mão com força, e mordeu o lábio inferior. Traçou o contorno dos lábios com a ponta da língua. Levou minha mão até seu peito, espalmando-a sobre este e fazendo-me sentir seu coração. Pulsando. Descompassado. Agitado. Incontrolável. Igual ao meu — Meu coração é seu— Sussurrou. Suave. Rouco. Desconversou. Senti um nó em minha garganta, borboletas no estômago. Ele sorriu. Inocente. Inegavelmente meu — Quero dizer que te amo.” 




adaptado
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